Mais conhecido como Isopor, o EPS tem uma longa história como material isolante térmico no Brasil. Porém, nos últimos anos vem sendo amplamente substituído pelo PIR, que oferece maior resistência mecânica e maior segurança com relação a incêndios.
Antes de seguirmos, vamos esclarecer esses dois termos tão utilizados, EPS e PIR:
EPS é a sigla internacional do Poliestireno Expandido, de acordo com a definição da norma DIN ISO-1043/78. O material foi descoberto em 1949 pelos químicos Fritz Stastny e Karl Buchholz, quando trabalhavam nos laboratórios da Basf, na Alemanha. No Brasil, é mais conhecido como Isopor por ser uma marca registrada da Knauf, grande empresa do setor que comercializa produtos de poliestireno expandido.
PIR é a abreviação de Poliisocianurato. É uma variação do poliuretano, um polímero amplamente utilizado em espumas rígidas e flexíveis, e que foi incialmente desenvolvido como um substituto a borracha, durante a Segunda Guerra Mundial.
Esses materiais são largamente utilizados na fabricação de painéis térmicos, entretanto, nos últimos anos, vimos a indústria evoluir e assumir uma importante mudança. Isso inclui avanços técnicos em novos processos de fabricação de painéis, criando produtos para fornecer as soluções mais adequadas aos consumidores. Especialmente pela sua reação ao fogo, o poliestireno está sendo completamente substituído pelo poliisocianurato, e em regiões como o Sudeste do Brasil, já não se vê novas construções com painéis em EPS.
Mas vamos falar dos painéis térmicos.
O que são painéis de EPS?
Um sistema popular utilizado na indústria de alimentos, os painéis de poliestireno têm uma estrutura de célula fechada, composta por 98% de ar. Existem dois tipos principais, cujas diferenças residem nos processos de fabricação: poliestireno expandido (EPS), feito por grânulos de aquecimento dentro de um molde, permitindo que eles se expandam, e poliestireno extrudado (XPS), onde os produtos são fundidos e moldados através de uma matriz. Ambos os tipos fazem um painel leve e barato, mas não garantem boa reação e resistência à umidade ou combustibilidade.
O que são painéis de PIR?
Como já vimos, o poliisocianurato é uma variação aprimorada do poliuretano, feito de poliol e isocianato combinados, criando uma estrutura semelhante a um anel fortemente ligada. O aumento do volume de isocianato permite que ele seja menos combustível, podendo suportar uma maior exposição ao calor.
Quando o próprio isolamento é imprensado entre duas folhas de aço, formando um sistema de painel PIR completo, ele se beneficia da rigidez estrutural, boas propriedades de isolamento e é resistente à umidade, o que significa que é ideal para a construção de instalações com temperatura controlada ou aplicações que demandem elementos autoportantes.
Mas por que a mudança de EPS para PIR?
Embora o poliestireno já tenha sido um material de construção adequado para projetos de temperatura controlada, foram suas propriedades inflamáveis que começaram a causar preocupação, especialmente após uma série de incêndios devastadores em grandes fábricas de alimentos e câmaras frigoríficas. Logo se tornou um material de construção inaceitável, sendo rejeitado pelo Corpo de Bombeiros e seguradoras, que não mais oferecem apólices para empresas que utilizam esses painéis.
Desde então, a alternativa tem sido adotar um sistema de painel PIR, completo com um acabamento seguro para atender aos requisitos de higiene da indústria de alimentos e bebidas, por exemplo. Embora ainda seja classificado como “combustível” (classificação II-A de acordo com a IT-10 do Corpo de Bombeiros de SP), é retardante de fogo até certo ponto e certamente pode suportar qualquer propagação de chamas melhor do que o poliestireno, ou mesmo o poliuretano, tornando-o um produto aceitável para seguradoras. É importante observar que, caso a não combustibilidade seja uma consideração crucial, um núcleo de lã de vidro ou lã de rocha é o mais adequado, por serem materiais incombustíveis.
Tomando a decisão certa
Como descobrimos nesse artigo, os sistemas de painel PIR são altamente recomendados para a construção civil devido às suas características de maior desempenho e segurança em comparação com o poliestireno tradicional. Fabricantes de alta qualidade incluem Dânica, Isoeste-Kingspan, MBP, onde especialistas em projeto e instalação como a Sharp Engenharia, trabalham em conjunto para fornecer soluções sob medida para as inúmeras aplicações desses materiais na construção, tais com fachadas, divisórias internas de galpão, forros caminháveis, câmaras frigoríficas e salas limpas.
Portanto, não hesite em contatar a Sharp Engenharia na hora de projetar ou aplicar painéis térmicos na sua obra. Nosso relacionamento estreito com os principais fabricantes de painéis nos permite oferecer a mais alta qualidade em sistemas de baixo custo e sem manutenção, com acabamentos que atendem às necessidades de seu negócio individual.
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